A nova série original da HBO Max é nacional e se inspira em um quadrinho também brasileiro! Voltada ao público jovem, B.A.: O Futuro Está Morto é baseada na obra do quadrinista Rafael Coutinho. Criada por Mariana Youssef e Peppe Siffredi, e produzida pela Gullane, a atração conta com oito episódios, de cerca de 30min, em leva o público um Brasil paralelo onde a floresta amazônica virou um parque industrial e a poluição tomou o céu.
Sendo assim, depois de fazerem 18 anos, os adultos são acometidos por um fenômeno misterioso chamado monocromia, deixando-os sem cor e apáticos. Desse modo, a esperança recai sobre os B.A (O Beijo Adolescente). A marca representa uma sociedade secreta de estudantes com superpoderes, usados para proteção contra os adultos.
Primeiras impressões
Assistindo aos três episódios iniciais, pude acompanhar a jornada de Tomás (Pedro Goifman). O menino, já no meio da adolescência, se depara com um assassinato brutal – de uma série que vem aumentando na cidade. Na escola, seu interesse por LinLin (Giulia Del Bel) o leva ao círculo dos B.A., no qual cada um tem uma habilidade especial. Então, para se tornar um B.A., é preciso ter beijado um integrante da sociedade secreta e esperar os sintomas manifestarem.
A história lembra o esquema de algo como X-Men, em que a juventude se vê excluída e desamparada pela sociedade. O que hoje em dia é um clichê que sustenta boa parte das tramas nerds – e não temos problemas com isso. O diferencial aqui é a realidade brasileira que, mesmo distópica, pode ser relacionada aos últimos anos do país. Além disso, outra questão de impacto é o mal que torna adultos impactos, sinalizando com a cor cinza neles que a vida já lhes deixou.
No começo do capítulo piloto, vemos os pais de Tomás abrindo uma maleta com comprimidos que lhes trarão emoções. Com isso, é possível notar uma análise e alerta social sobre como caminha a humanidade.
Conheça a sinopse de B.A.: O Futuro Está Morto
“Livremente inspirada em ‘O Beijo Adolescente’, HQ de sucesso do quadrinista Rafael Coutinho, e produzida pela Gullane para a Warner Bros. Discovery, a produção se passa em um Brasil distópico no qual a Floresta Amazônica virou um parque industrial e um grupo de jovens busca viver ao máximo sua juventude, protegendo-se de um mal que ataca os adultos, o monocromatismo.”
Assista B.A.: O Futuro Está Morto na HBO Max.
