A nova temporada de Doctor Who, a primeira do Disney+, fechou com um episódio épico e cheio de ação. Com o novo “reboot” protagonizado por Ncuti Gatwa, de Sex Education, o primeiro ano da série no novo streaming prova que a série está em boas mãos, aliás, nas mãos que entregam as melhores histórias.
A série
Doctor Who é uma série britânica de ficção científica que estreou originalmente em 1963 e se tornou um ícone da cultura pop ao longo das décadas. Criada pela BBC, a série apresenta a história do Doutor, um viajante do tempo alienígena conhecido como Time Lord, que explora o universo em sua TARDIS, uma nave espacial camuflada como uma cabine telefônica britânica dos anos 1960.
Com isso, uma das características mais marcantes de Doctor Who é a regeneração do Doutor. Ou seja, um processo pelo qual o personagem se regenera em uma nova forma física e pessoalidade quando mortalmente ferido ou envelhecido. Assim sendo, permitindo a continuidade da série com diferentes atores assumindo o papel principal. Essa peculiaridade também contribui para a longevidade da série e sua capacidade de se reinventar continuamente.
Além disso, a série clássica foi ao ar de 1963 a 1989. Contudo, Doctor Who foi revitalizada em 2005 com uma nova série, trazendo a narrativa para uma audiência contemporânea enquanto ainda homenageia sua rica herança. Desde então, tem sido um sucesso de crítica e público, explorando novas histórias e novas interpretações do Doutor e seus companheiros.
Nova casa, velhos conhecidos
Por mais que se trate de uma revitalização da série para a atualidade, Doctor Who não perde sua essência. Pelo contrário, a série continua tão interessante quanto sempre foi, e a presença de seu novo Doctor tem muito a ver com isso. Ncuti Gatwa consegue entregar um doutor muito cativante e valente, mas sem perder a destreza e imponência do personagem.
Com isso, quando a grande ameaça da série se revela, de forma assustadora, é quando a Disney faz o que sabe de melhor, homenagear suas histórias. São muitas as referências as mais diferentes versões que o Doctor teve ao longo desses 60 anos.
Sendo assim, está mais do que provado que a mudança de ares fez muito bem a Doctor Who, que tem um potencial gigantesco nas mãos da Disney.
