Dragon Ball: Sparking! Zero é viagem para dentro do anime

Dragon Ball Sparking! Zero: viagem para dentro do anime
Foto: Bandai Namco/Spike Chunsoft

Criada pelo mestre Akira Toriyama, Dragon Ball é uma franquia de sucesso e conta com uma legião de fãs. Esse sucesso vai dos mangás e animes até os jogos, com a maioria desses games fazendo um sucesso estrondoso nos últimos anos. Xenoverse 2, FightersZ e Kakarot são exemplos muito positivos da presença da franquia no mundo dos games.

Agora, 17 anos depois do lendário Dragon Ball: Budokai Tenkaichi 3 ser lançado no PlayStation 2 e Nintendo Wii, Sparking! Zero traz o retorno da série aos videogames. O título promete gráficos fantásticos, muitos personagens jogáveis e uma nova mecânica que pode mudar a história de Dragon Ball como tanto vimos.

Foto: Bandai Namco/Spike Chunsoft

Durante a Gamescom Latam 2024, nós do Boletim Nerd tivemos a oportunidade de jogar uma prévia do jogo exclusiva para a imprensa e influenciadores. Conseguimos testar o modo batalha, alguns personagens e sentir um pouco do que está por vir no dia 11 de outubro.

Dragon Ball: Sparking! Zero é pura nostalgia

O PlayStation 2 foi a casa de muitos dos jogos da série que marcaram nossa infância. A ponte entre esses clássicos e a próxima entrada da franquia começa com a desenvolvedora. A Spike Chunsoft cuidará da produção de Sparking! Zero, o que é uma ótima notícia, já que a empresa desenvolveu a série Budokai Tenkaichi.

Isso fica nítido com a sensação de familiaridade quando pegamos no novo jogo, mesmo tendo jogado o lendário Budokai Tenkaichi 3 há muitos anos.

Os controles também fazem parte dessa conexão com as origens. Em Dragon Ball: Sparking! Zero, temos a possibilidade de jogar em duas opções de controles: a Padrão e a Clássica. Durante nossa jogatina acabamos por jogar na configuração padrão, correspondendo aos botões que usamos em jogos mais modernos e o recomendado pelos desenvolvedores.

QTE Dragon Ball Sparking! Zero
Foto: Bandai Namco/Spike Chunsoft

Já a opção Clássica permite aos jogadores jogar com os controles dos Budokai Tenkaichi originais, incluindo os Quick Time Events. O famoso, apelidado carinhosamente por mim, joystick killer também estará presente nesta configuração (perdi muitos controles de PlayStation 2 para esses QTE). A mecânica consistia em girar o analógico mais rápido que o seu oponente em disputas onde os dois usavam habilidades especiais ao mesmo tempo.

Modos de batalha

Fomos apresentados a três modos de jogo: a Batalha de Episódios, um modo singleplayer que permite reviver as principais histórias de Dragon Ball com 8 personagens selecionados. A novidade aqui é que os jogadores poderão fazer algumas escolhas diferentes do que vimos nos mangás e animes, criando uma ramificação da história onde, por exemplo, o Goku não morre para Raditz no início da saga Saiyajin.

O segundo modo é o Batalha Personalizada, onde será possível alterar regras de como o jogo funciona, criando condições de batalhas específicas ou experimentando criações dos desenvolvedores.

Também temos o bom e velho modo Versus, que nos coloca contra a CPU ou outro jogador em batalhas com até três personagens cada, e foi o que pudemos testar durante a Gamescom Latam.

A primeira vista, já temos um ponto que para nós é um dos pilares de Budokai Tenkaichi 3: a quantidade de personagens. Já na preview, o título oferece uma ótima quantidade de lutadores, apesar de muitos deles serem apenas transformações (Goku, Goku SSJ, Frieza, Golden Frieza, etc.)

Temos figurinhas carimbadas aqui, incluindo alguns personagens roubados, digamos assim, como no caso de Broly e Gogeta, que já tinham essa fama nos clássicos.

Gameplay de Dragon Ball: Sparking! Zero

Goku, Golden Frieza e Broly foram nossas escolhas para ver como o jogo estava no quesito jogabilidade. Dragon Ball: Sparking! Zero apresentou uma intuitividade e familiaridade assustadoras.

É plug & play no sentido mais enraizado da expressão, não apenas na velocidade em que começamos a jogar, cerca de segundos graças aos consoles da nova geração, mas também da facilidade em aprender os controles e lutar de igual para igual contra os oponentes.

Foto: Bandai Namco/Spike Chunsoft

O cenário era Namekusei, um elemento chave da história do anime, que estava destrutivo como a gente ama. No game você se sente realmente em um anime. O cenário destrutível, a velocidade dos ataques, a qualidade das animações, é tudo muito conectado. Outra coisa que ajuda a trazer essa sensação são a arte do jogo e os gráficos do jogo, desenvolvidos na incrível Unreal Engine 5.

Veredito

Ao final da jogatina, podemos dizer sim que Dragon Ball: Sparking! Zero é uma viagem nostálgica que te coloca nos clássicos Budokai Tenkaichi de forma aprimorada. É tudo que nós como fãs queríamos agora na modernidade, com a promessa de ser muito divertido.

Sem mais, Sparking! Zero tem chances de ser um dos melhores jogos de 2024 pelo que nos foi apresentado na preview.

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