Mais violento, X-Men 2 tem a assinatura de Wolverine

Mais violento, X-Men 2 tem a assinatura de Wolverine

Lançado 3 anos após o primeiro filme, X-Men 2 (2003) chegou aos cinemas mantendo o que deu certo na estreia da adaptação em live-action, mas focando no que público queria ver mais. Assim, Wolverine (Hugh Jackman) e Magneto (Ian McKellen) assumem o protagonismo do longa. Além disso, se o mutante mestre do magnetismo foi o vilão do antecessor, aqui o humano coronel William Stryker (Brian Cox) lidera como antagonista. Isto deixa mais evidente o conflito entre espécies e, mesmo sem poderes, Stryker não deixa de representar perigo – pelo contrário.

Homo sapiens ao ataque

A trama, amarrada por Zak Penn e David Hayter com o diretor Bryan Singer, tem novamente viés político. William Stryker quer autorização da Casa Branca para assumir as rédeas da “resposta humana” à “ameaça mutante”. Para isso, o militar não só faz uso de esquadrão de combate, como também desenvolve um soro que torna mutantes suscetíveis aos seus comandos. É com esse artifício que Stryker se aproxima do presidente dos Estados Unidos.

Azar de Kurt Wagner (Alan Cumming), o Noturno, utilizado como bode expiatório. Por este motivo, os X-Men passam a acompanhar o caso, tentando entendê-lo e, assim, evitar medidas mais agressivas por parte do Homo sapiens. Enquanto Jean Grey (Famke Janssen) e Tempestade (Halle Berry) procuram pelo teleportador, Charles Xavier (Patrick Stewart) e Ciclope (James Marsden) vão ao encontro do presidente McKenna (Cotter Smith).

Tal situação coloca em Wolverine a responsabilidade de cuidar da mansão do Instituto Xavier para Jovens Superdotados. O que poderia dar errado, certo?

Arma X e o Lago Alkali

X-Men 2 constrói todo o cenário para uma de suas cenas mais brutais. Wolverine está cuidando da escola, quando os homens de Stryker a invadem, sedando e raptando quem puder. Entre os principais alunos, estão Vampira (Anna Paquin) e Bobby Drake/Homem de Gelo (Shawn Ashmore) – com quem a moça possui uma relação de dinâmica complicada, devido aos seus poderes –, John Allerdyce/Pyro (Aaron Stanford) e Piotr Rasputin/Colossus (Daniel Cudmore).

O momento é propício para Logan botar as garras para fora na defesa dos mutantes. Com isso, o Carcaju foge com os principais entre os jovens. Até então, o jeito brucutu de Wolverine já estava claro e tinha cativado a todos, mas foi aqui eu ele finalmente liberou toda sua selvageria.

Embora o comentário seja de que Bryan Singer abolia as HQs dos sets de filmagem, o passo seguinte do longa foi dado rumo ao cenário de Arma X, em que Logan recebeu o enxerto de adamantium. Ou seja, a narrativa leva a todos para um desfecho na base secreta do Lago Alkali.

Melhor da trilogia clássica

X-Men 2 acumula acertos. O tom realístico proposto por Singer é sustentado por discussões ideológicas entre Professor X e Magneto, bem como pelos seus seguidores. Toda a ação protagonizada por Wolverine também destaque, afinal, esse é o ambiente em que o anti-herói está habituado nos gibis. O ápice disso é, sem a menor dúvida, a batalha dele com Yuriko Oyama/Deathstrike (Kelly Hu), uma das vítimas de Stryker e que possui também garras de adamantium.

O que torna o filme ainda mais emblemático é o contato de Magneto como aliado momentâneo dos X-Men, algo que faz com que os heróis escutem a versão dele sobre a guerra que está sendo travada.

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