Suzume: mangá da JBC é fiel à obra de Makoto Shinkai

Sally Borges
Suzume
Foto: JBC

Makoto Shinkai é um dos maiores artistas da atualidade e reúne obras espetaculares que merecem ser vistas tanto em animes quanto em mangás. Parceiro da Editora JBC, o BN conferiu o primeiro volume em quadrinhos de Suzume no Tojimari, última obra lançada e uma das mais especiais para o autor japonês.

A história acompanha a jovem Suzume, uma estudante que vive em Miyazaki, na costa da ilha de Kyushu. Criada pela tia após a morte da mãe em um terremoto, a jovem conhece Souta, um viajante em busca das ruínas, especialmente de portas misteriosas, da cidade.

Suzume, então, descobre que elas nada mais são que passagens místicas que a levam para um mundo mágico com lembranças de seu passado. Contudo, o mistério se torna ainda maior quando ela se dá conta que liberou um totem e, consequentemente, os chamados Vermes, causadores dos temíveis terremotos do Japão (leia a resenha).

Suzume em quadrinhos

Sob o gênero fantasia, o mangá da obra de Shinkai foi dividido em três volumes. Lançada neste mês, a primeira parte nos apresenta de forma caprichada a protagonista e o início de sua jornada com Souta. Muito bem impresso, não foge nada da história do roteirista.

Fiel à cronologia e com alguns detalhes que valorizam cenas não muito exploradas no anime. Denki Amashima, desenhista responsável pelo mangá, apresentou a arte pela primeira vez na conceituada revista Monthly Afternoon, em outubro de 2022. Ou seja, um mês antes do lançamento do filme no Japão.

A edição Tankōbon, isto é, completa em si própria, foi lançada em março do ano seguinte e também fez muito sucesso, assim como a série na revista da Editora Kodansha e o próprio anime. Por aqui, o primeiro volume vem acompanhado de um marcador de páginas.

Anime ou mangá?

Em síntese, o principal objetivo de Shinkai com Suzume sempre foi honrar a memória dos japoneses, citando no anime o Grande sismo de Kanto. O desastre natural de 1923 provocou a morte de 145 mil cidadãos.

Em comunicado oficial, o artista sobretudo falou da metáfora por trás da história: a necessidade de dizer adeus, seja pelo luto ou por qualquer circunstância da vida. Nesse sentido, uma narrativa tão acolhedora merece ser apreciada de todas as formas possíveis, seja nas telas ou nas páginas confortáveis de um mangá.

Suzume
Foto: JBC
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